MAIS MULHERES NO PODER
PLATAFORMA 2010
"Em 2008, quando das eleições para as prefeituras e câmaras municipais, o Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos e o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, com o apoio da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, no âmbito da campanha permanente - Mais mulheres no poder: eu assumo esse compromisso, lançaram a Plataforma pela igualdade de gênero, racial e étnica, elaborada com base nos compromissos assumidos no II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.
Agora, em 2010, quando das eleições para presidência da república, governos estaduais e do distrito federal, dois terços do Senado Federal, Câmara Federal e Assembléias Legislativas Estaduais e Câmara do Distrito Federal, lamçam nova edição da Plataforma, selecionando do II PNPM, sugestões de políticas para as mulheres, a serem assumidas por candidatas e candidatos de todos os partidos políticos compromissados com a busca da igualdade em nosso país.
Neste ano, a sociedade brasileira tem, mais uma vez, a possibilidade de ampliar o número de mulheres eleitas e alterar o quadro de desigualdade presente nos legislativos e executivos estaduais, distrital e federal.
Nas últimas eleições, de um total de 2.498 mulheres candidatas que concorriam às eleições (2 à Presidência, 26 aos Governos Estaduais, 35 ao Senado, 652 à Câmara Federal e 1783 às Assembléias e Câmara Legislativa), somente 176 foram eleitas. Desse total, foram eleitas 123 mulheres para ocupar parte das 1.059 cadeiras das assembléias legislativas e da Câmara Legislativa do Distrito Federal. A situação não foi diferente na eleição para os governos estaduais e distrital: em todas as 27 unidades da Federação, foram eleitas apenas 3 mulheres governadoras, representando 11% do total.
O mesmo ocorreu nas eleições para os cargos legislativos federais. Das 513 vagas da Câmara Federal, somente 46 (8,97%) foram ocupadas por mulheres. De 1/3 do Senado que foi renovado, 4 senadoras foram eleitas, representando 14,8% do total de 27 vagas em disputa. O quadro de subrepresentação fica ainda mais gritante se olharmos para o número de mulheres negras e indígenas, sejam candidatas ou eleitas.
A posição do Brasil com relação à participação das mulheres na vida política do país é constrangedora: dos 187 países avaliados pela União Interparlamentar sobre a participação das mulheres nos Parlamentos, o nosso país ocupa a 107ª posição...
Mas, para além da fundamental presença das mulheres nos espaços de poder e decisão, precisamos de políticas que enfrentem as desigualdades existentes em nosso país, bem como de mulheres e homens comprometidos com plataformas de igualdade, que assegurem orçamentos para sua implementação".
João Monlevade e o PCdoB apresentam sua candidata a Deputada Estadual: uma mulher, cuja Plataforma pela igualdade de gênero, racial e étnica baseia-se nos compromissos assumidos no II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.
Para saber mais sobre o assunto e ler artigos, pesquisas e notícias, acesse o site:
www.maismulheresnopoderbrasil.com.br
Um abraço, e vote:
65777 - Lutécia Espeschit para Deputada Estadual e
Dilma - 13 Presidente.
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