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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Notícias Vermelhas, do vermelho.org.br

SP: Marta lidera a corrida ao Senado, 2º lugar está embolado

A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT) lidera a corrida por uma vaga no Senado por São Paulo, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (1º). A candidata petista aparece com 43% das intenções de voto, em seguida aparecem Romeu Tuma (PTB), Orestes Quércia (PMDB), Netinho (PCdoB) e Soninha (PPS) com percentuais parecidos, embolando a disputa pela segunda vaga.

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Mídia capitalista mostra a cara e o caráter na cobertura do PAC

O presidente Lula tem toda razão ao criticar a mídia capitalista e deplorar as mentiras que ela veicula diariamente sob a máscara de um jornalismo objetivo, apolítico e imparcial. Na medida em que a corrida presidencial avança, tal máscara cai, deixando transparecer uma campanha orquestrada contra o governo e a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. A cobertura do PAC 2 pelos principais meios de comunicação no país não deixa margens a dúvidas quanto a isto. Por Umberto Martins

A Rede Globo abordou o tema hoje (30) em seu programa matinal de notícias, “Bom dia Brasil”, ironizando as metas propostas pelo governo e apresentando o programa como eminentemente “eleitoreiro”. Comentaristas da área econômica, a soldo da família Marinho, como Mirian Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, este na CBN, não economizaram críticas. Dois pesos e duas medidas Os outros veículos da mídia capitalista foram pelo mesmo caminho. O título da chamada de capa de “O Estado de São Paulo” nesta terça (30) foi “PAC 2 traz promessas para atrair leitor urbano”. Já a “Folha de São Paulo” afirma (página A7): “Governo infla PAC 2 com obras antigas”. Pelo menos dois articulistas do jornal da família Frias (Fernando Canzian e Vinícius Torres Freire) foram mobilizados para desacreditar o programa. É sintomático que, em relação ao pré-candidato tucano, José Serra, que no mesmo dia do lançamento da segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) fez demagogia com os empresários do ramo têxtil, reduzindo a alíquota de ICMS, a atitude tenha sido diferente. Neste caso, parece (para quem se guia pela mídia) que o gesto do ainda governador paulista não teve nada a ver com a corrida presidencial. Nosso Portal, que toma o partido das forças progressistas, denunciou a hipocrisia tucana, que conta com o poderoso respaldo dos chamados meios de comunicação de massa. Partidarismo de direita Deste modo, vai se revelando o verdadeiro caráter da mídia capitalista, que apesar das aparências pratica um jornalismo engajado e partidário, o que não seria censurável, não fosse o fato de que isto contradiz a falsa profissão de fé no jornalismo objetivo e imparcial. Além disto, trata-se de um jornalismo partidário do que há de mais reacionário e atrasado em matéria de política e linha editorial. O PAC não é um programa perfeito e também não deve ser confundido com o novo projeto de desenvolvimento nacional defendido por alguns partidos que compõem a base do governo Lula e pelos movimentos sociais. Está longe disto e não deve ser isento de críticas. Porém, tem seus méritos e é precisamente isto que preocupa a velha e rançosa direita brasileira, representada por tucanos, demos e companhia. Negação do "Estado mínimo" A principal virtude do PAC é resgatar o papel do Estado na promoção do desenvolvimento nacional, pois conforme ressaltou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, trata-se do primeiro esboço de plano de desenvolvimento em 30 anos. A última coisa que se viu neste sentido no Brasil foi o II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) do governo Geisel. Com a história de “Estado mínimo”, o neoliberalismo praticado pelos tucanos nos dois governos FHC jogou na lata do lixo a ideia de planejamento e combateu com todas as armas qualquer tipo de intervenção do setor público na economia. Optou pelas privatizações indiscriminadas, capitulando à pressão do imperialismo e fazendo o jogo dos grandes capitalistas estrangeiros e nacionais. Além de conferir ao Estado um papel central no desenvolvimento econômico, o PAC prioriza investimentos que vão ao encontro das demandas dos movimentos sociais, preconizando obras bilionárias na área de saúde, habitação, energia, saneamento e infra-estrutura. Tucanos e demos, com respaldo da mídia capitalista, preferiam que nada disto fosse feito e que o tempo retrocedesse aos anos miseráveis de FHC.