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luteciaesp

sexta-feira, 29 de julho de 2011

ASSIM MORREM OS ÍDOLOS?

“Meus heróis morreram de overdose”, cantava Cazuza na música “Ideologia”, referindo-se aos seus ídolos do rock mortos por uso de drogas e álcool. No último sábado,  Amy Winehouse, cantora e compositora de soul, jazz e R&B, foi mais uma vítima do que também suspeita-se ter sido uma overdose. Coincidência ou não, Amy, conhecida por seus problemas com o vício, passou a fazer parte do rol dos 10 artistas que integram o Clube dos 27, ou seja, famosos que morreram aos 27 anos. Dentre os mais famosos, Jimi Hendrix , ainda hoje considerado o maior guitarrista de toda a história do rock, que morreu em 18 de setembro de 1970, sufocado com o próprio vômito, amarrado em uma maca a caminho do hospital, após uma mistura de comprimidos e bebida alcoólica. Vinte e um dias depois, mais uma grande perda: Janis Joplin, a rainha do soul que, como ninguém, encantou platéias com sua voz rouca e afinação perfeita. Foi vítima de uma overdose acidental por heroína, assim como Jim Morrison, poeta e vocalista do The Dors, cuja morte deu-se por parada cardíaca, na banheira de um hotel em Paris. Brian Jones, criador e primeiro guitarrista do The Rolling Stones, foi encontrado morto, afogado em sua piscina, um dia após Mick Jagger tê-lo demitido da banda, devido ao seu uso incontrolável e excessivo de drogas. Kurt Cobain, o maior mito do rock nos anos 90, líder do Nirvana, embora haja suspeita de que fora assassinado, oficialmente suicidou-se com um tiro de espingarda na cabeça, devido a depressão causada pelas drogas e por não saber lidar com o sucesso.

Dentre os brasileiros, Raul Seixas, alcoólatra, faleceu de parada cardíaca, assim como Cássia Eller e Elis Regina, cujo uso da cocaína e do álcool não era segredo pra ninguém.

Assim como muitos de nossos ídolos, jovens desconhecidos também trilham pelos caminhos das drogas, sem ao certo saberem o motivo do primeiro contato, da primeira experiência que, muitas vezes, podem levá-los à morte. Rebeldia, solidão, más companhias, decepções, injustiças sociais, ou mesmo  muito sucesso  são os motivos encontrados como justificativa para chegarem ao vício, mas a única certeza é que todos eles precisavam de ajuda, de um olhar mais atento  dos amigos, da família que, ante suas resistências ao tratamento ou ao confinamento necessário para a desintoxicação, não desistissem jamais. E como dizia a letra de uma música de Eustáquio Ambrósio, que lembrava Jimi Hendrix, Brian Jones e Janis Joplin num de nossos saudosos festivais:
"tinham a vida inteira pela frente,
mas encontraram fim triste, prematuramente.
Ninguém faz tudo, ou muda nada eternamente,
 debaixo do chão”...

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