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luteciaesp

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

VIDEO COM HINO DE MONLEVADE

Enfim, uma linda gravação do hino de João Monlevade, com arranjo, violão e voz de Marcos Martino, presidente da Fundação Casa de Cultura da nossa cidade e ex vocalista da banda Anjos Rebeldes, de Alvinópolis.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Por uma fresta...

Um cigarro, um cinzeiro, uma cinza caída,
a vida passando, sem eu ter onde olhar,
a parede vazia, uma fresta na porta,
solidão que vem vindo, querendo ficar.

As horas não passam, o sono não chega,
eu me ajeito na cama, tentando encontrar
um canto mais quente, um pedaço encoberto,
de lembranças e sonhos, que pude guardar,

dos momentos mais puros de amor que te dei,
hoje tenho somente o que não pude apagar,
uma marca profunda, bem dentro do peito,
uma força tentando fazer-me chorar.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Uma historinha ímpar do meu passado



Em 1978 , participei de um único Festival de Música Popular da minha vida, aqui em Monlevade. Eu mesma interpretei a música, que tinha um neolismo como título: INTROVISÃO. Fui uma das últimas a me apresentar e não tinha nehuma intimidade com o palco. A música começava com uns versos declamados, só com um violão ao fundo e eu sentada num degrau. A platéia já estava aquecida com sambas, baião, rock, ie,ie,ie e entro eu com aquele "fino da fossa". No primeiro verso já levei uma tremenda vaia, que foi só aumentando. Aí, com cara de tacho, quase chorando, me levantei e pedi, educadamente, que não me vaiassem porque eu queria apresentar a minha música e não ia conseguir cantar com aquela vaia toda. Aí é que levei mais vaia ainda. Então, ficamos mudos. Assim que as vaias diminuíram, comecei a declamar novamente, a cantar e a cantar, cantar, cantar... Ao final, fui ovacionada e ganhei o festival. FOI MUITO EMOCIONANTE!






 Introvisão

Quando fumo,
quando paro
e quando choro,
eu não me acho,
não me taxo,
e não me vendo,
eu tropeço 
nos tropeços dos teus passos,
e me machuco,
me levanto,
e não me rendo.

Eu me abro
totalmente 
em teus abraços,
e me empurras,
e me surras
e eu não ligo.

E te escuto 
me dizendo em sussurros,
não te amo,
sou apenas teu amigo.
E tu me deixas
pelos cantos,
entregue aos prantos,
e não ouves 
quando imploro
e te suplico,

que me tornes
novamente tua amante,
sempre tua,
sempre nua,
sempre mito,
que me tornes
novamente tua amante,
sempre tua,
sempre nua
sempre...


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Legalizando os assaltos...

"CARTA ABERTA AO...            (um certo banco privado)

Senhores Diretores do ........,

gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc)..

Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.

Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade. Essa taxa seria cobrado  qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?

Pois é queridos banqueiros, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas.
Tudo por uma questão de equidade e de honestidade. Afinal, os banqueiro são cidadãos tratados como Rei pelo Governo (e todos, sem excessão).

Minha certeza deriva de um raciocínio simples.

Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho.

O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho.Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço. Além disso, me impõe taxas.

A primeira,  'taxa de acesso ao pãozinho'. A segunda,  'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'.Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.

Financiei um carro.Ou seja, comprei um produto de seu negócio.Os senhores me cobraram preços de mercado.Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não satisfeitos  me cobraram algumas taxas.

Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.Ainda não satisfeitos, para ter acesso ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.

Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.

Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "papagaios'. para liberar o 'papagaio', alguns gerentes inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos.Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.

Tirei um extrato de minha conta , o  único no mês , e os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00. Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 referente a manutenção da conta. Semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.  A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre. Essa é uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros  mais altos do mundo.  Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'. Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.

Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam , muito cordialmente e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria.E , que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal.

E mais ,  tudo o que está sendo conbrado está devidamente dentro da  lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central. Pois é!  Triste saber disso. Triste  saber também que  existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco.
Por fim ,  por favor me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?
  
ISSO É UMA VERGONHA!!!! CANSEI DE SER ENGANADO!

Precisamos evitar tais ROUBOS LEGALIZADOS !!!!


Essa carta foi escrita por um amigo de um meu amigo do Facebook, sobre o ocorrido em um banco privado, destaque no ranking dos maiores do Brasil.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A LINGUIÇA


"A LINGUIÇA"


               Arnaldo Jabour
À medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 30. Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar.
Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, pirraçando... Vai fazer alguma coisa que queira fazer... E geralmente é alguma coisa bem mais interessante.

Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que e quem quer.

Elas definitivamente não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados... Elas sempre sabem...

Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens... Por que será, hein??

Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!

Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça...

Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos!
Infelizmente isto não é recíproco, pois pra cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada, sexy e resolvida, há um homem com mais de 30, careca, pançudo em bermudões amarelos, bancando o bobo para uma garota de 19 anos...

Senhoras, eu peço desculpas por eles: não sabem o que fazem!

Para todos os homens que dizem: 'Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?', aqui está a novidade para vocês:

Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê? Porque ' as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!'

Nada mais justo!

Arnaldo Jabor